02/04

Histórias de Motel: A Ex

Histórias de Motel
Já faziam 6 meses que não nos víamos.  Apesar de terminados, o tesão nunca foi pequeno, mas a convivência era impossível.

Apesar de também quase não nos falarmos mais, tínhamos programado essa viagem para um show enquanto ainda estávamos juntos, e decidimos cumprir com o compromisso e tentar sermos civis já que já estava tudo pago e arranjado.

A ideia era pegar o voo ate Belo Horizonte juntos, irmos ao show, e sairmos durante a noite após o show ate a hora do nosso voo pela manha.

Quando a encontrei, no aeroporto, vi que ela estava diferente. Visual novo, tinha emagrecido, e, aparentemente, estava muito bem. Ela não percebeu minha aproximação mas logo ficou surpresa ao me ver. Era uma situação estranha, alguém com quem já se teve tanta intimidade, reencontrar assim em uma relação de não me toque.

Fomos simpáticos e cordiais um com o outro, e no caminho conversamos sobre amenidades, tentando levar a viagem numa boa. A hora da decolagem chegou, e ela como sempre ficava nervosa. Não consegui me segurar, e lhe apertei a mão em sinal de apoio, e ela retribuiu. Ela estava não só diferente na aparência como também na forma de agir, e aquilo me interessou bastante. Mas não, não era hora. Definitivamente não era algo que devia acontecer, e eu achei que eu tinha certeza que não haveria atração alguma.

Chegamos ao nosso destino. Ela chamava atenção por onde passava, e pela primeira vez, eu percebia isso e isso me incomodava. Não era mais minha.

Na confusão do show, uma hora ela veio para o meu lado como se buscasse proteção. Tomei-a em meus braços, e passei a protege-la, e ela parecia estar bem com isso, mas ainda mantendo uma relação de distancia. Ao final do show, estávamos muito cansados, e ela reclamando que não havia dormido. Após o jantar, sugeri então se ela preferiria dormir em algum hotel até o nosso voo de volta para casa. Imagino que seu cansaço era tão grande que ela prontamente aceitou, mas adicionou mais a minha proposta: Já que estamos aqui, vamos pegar o melhor então! Quero algum lugar com banheira de hidro massagem!

Não é algo tão fácil de se achar, se você não procurar em um motel, eu disse.

Ela ficou pensativa, como se considerando possibilidades, mas acabou dizendo: Vamos para um então. Não é como se não desse para dormir e relaxar, é como um hotel.

Fomos então para o motel Dallas, e dali eu já não tinha mais certeza se poderia me segurar. Logo que ela chegou, já se despiu ficando em apenas suas roupas intimas e foi para banheira. Ela realmente estava bonita. Perguntei se tinha problema eu entrar ao mesmo tempo que ela, e ela fez que não.

– Sabe, eu sempre tive muito ciúmes de você. Disse ela, pela primeira vez na viagem comentando qualquer coisa em relação a nós dois e nosso tempo juntos. – Mas sempre tive essa tara de te ver com alguém. Como anda a sua vida amorosa?

Eu não sabia bem o que dizer, pois de fato ela sempre foi muito ciumenta, e esse tipo de assunto era certo de criar problemas. Mas a ideia do que ela disse me soou agradável e resolvi entrar na conversa.

Contei um pouco das minhas aventuras sexuais a ela, e ela prestava atenção quase me devorando com os olhos. Quando comecei a sentir seu pé acariciando minhas coxas, ela decidiu sair da banheira. A segui, ela, se secou, colocou um blusão e se deitou na cama.

Comecei a abraça-la e dizer o quanto a desejava, ela resistia e dizia que não queria. Mas dava para ver que ela estava louca para ceder. Ofereci uma massagem, e aos poucos ela foi relaxando. Passava a mao em todo seu corpo, e ela foi deixando de reclamar. Até que ela se virou em desejo, e me jogando contra a cama. Seus olhos fixos nos meus. Arrancamos o resto de roupa que nos restava e nos entregamos ao total desejo.

Já havia ouvido dizer que sexo após conflito é maravilhoso, e de fato, foi sem igual.

O seu fogo parecia não ter fim, e fizemos sexo como nunca tínhamos feito antes. Aquela mistura de desejo absurdo e ressentimento fizeram uma experiência de muito tesão, com um tentando fazer o outro de submisso. Ela dizia como queria fazer sexo comigo sempre, não se importando com quem eu estava ou se éramos amigos, que ela apenas queria me consumir para sempre. Eu a jogava contra a cama e segurava seus braços enquanto entrava com força nela, e quão mais forte, mais ela expressava milhares de desejos e fantasias sexuais. Não demorou muito até que nós dois chegássemos ao ápice, e gozassemos em sincronia, totalmente acabados e exauridos.

Do jeito que terminamos, ali ficamos, até a hora de nosso voo.

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